Em termos de norteamento dietético para a perda ou manutenção de peso, existe um método digno de ser explanado: é a “contagem de carboidratos”.
Criado para tratamento dietético da diabete (e recomendado por muitos especialistas principalmente para este fim) é um método extremamente didático. Mas também “furado”.
Didático porque nos mostra o quanto tendemos a judiar do nosso aparelho digestivo em termos de calorias ingeridas (e principalmente em termos de carboidratos totais ingeridos) quando não prestamos atenção a nada disso (ou seja, em situações ditas normais).
Furado porque não leva em consideração todas as variáveis presentes no ato alimentar (prazer à mesa, estado emocional, metabolismo individual, temperatura, idade, viabilidade a dieta, etc.), além do que carboidratos não são todos iguais (e não vêm isolados na maioria dos alimentos). Outro furo é a necessidade de dedicação e disciplina e um mínimo de inteligência para entendê-lo.
Além disso, um dos perigos do método (como, aliás, da maioria das estratégias de emagrecimento) é o excessivo foco no que se ingere (interferindo sobremaneira com o prazer, além de poder induzir a transtornos alimentares).
Ainda assim, novamente pela parte didática da coisa, acho que – como o aprendizado da raiz quadrada, que quase ninguém vai usar depois, mas é bom ter uma idéia – deveria ser ensinado a magros e gordos, saudáveis e doentes, para prevenir de maneira quase instintiva certos exageros.
Explicarei o método (de uma forma mais sucinta e menos “assustadora” do que a apresentada no site da SBD) na próxima postagem. Até lá.
Criado para tratamento dietético da diabete (e recomendado por muitos especialistas principalmente para este fim) é um método extremamente didático. Mas também “furado”.
Didático porque nos mostra o quanto tendemos a judiar do nosso aparelho digestivo em termos de calorias ingeridas (e principalmente em termos de carboidratos totais ingeridos) quando não prestamos atenção a nada disso (ou seja, em situações ditas normais).
Furado porque não leva em consideração todas as variáveis presentes no ato alimentar (prazer à mesa, estado emocional, metabolismo individual, temperatura, idade, viabilidade a dieta, etc.), além do que carboidratos não são todos iguais (e não vêm isolados na maioria dos alimentos). Outro furo é a necessidade de dedicação e disciplina e um mínimo de inteligência para entendê-lo.
Além disso, um dos perigos do método (como, aliás, da maioria das estratégias de emagrecimento) é o excessivo foco no que se ingere (interferindo sobremaneira com o prazer, além de poder induzir a transtornos alimentares).
Ainda assim, novamente pela parte didática da coisa, acho que – como o aprendizado da raiz quadrada, que quase ninguém vai usar depois, mas é bom ter uma idéia – deveria ser ensinado a magros e gordos, saudáveis e doentes, para prevenir de maneira quase instintiva certos exageros.
Explicarei o método (de uma forma mais sucinta e menos “assustadora” do que a apresentada no site da SBD) na próxima postagem. Até lá.
Expiração
- Pois é. Chegou aos cem, fumando. Imagina se não tivesse fumado...
- Sei lá. Vai ver não teria projetado Brasilía...
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