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17 de março de 2009

Sensaboroso


Olha, essa vale a pena tentar (depois me contem aqui se tem funcionado, OK ?):
Estudo americano descobriu que quando se oferece comidas “meio sem graça” (aquilo tudo que os pais querem que seus filhos comam, sabe? – tomates, cenouras, brócolis, etc.) à criançada na fase pré-escolar* com nomes mirabolantes, terão maior sucesso na empreitada.
Tipo:
“Olha aqui, hoje a mamãe trouxe cenouras de visão de raio X”!
“Me passa um pouco das árvores de dinossauros (brócolis)”.
“O que temos hoje: ervilhas super-power?”
É a tentativa do mesmo marketing que nos engambela nos restaurantes chiques. “Congrio À Belle Menière”, “Camarões ao Triplo Funghi”, “Fettuccine All’arrabiata”, “Spaghetti Aglio Olio” são nomes que nos fazem salivar a medida que vamos (lambendo) lendo o cardápio. E aí às vezes quando o prato vem é aquela decepção (mas pagaremos a conta mesmo assim)!
É também o mesmo princípio que eu utilizo pra tentar te fazer ler estes textos chatos (ponho uns titulozinhos diferentes, percebeu?).
O que precisa é apenas um mínimo de criatividade. Não vá dar aquela de “pepino do Homem-Aranha”, “abóbora do Homem-Aranha”, “abacate do...” que não vai dar certo!
* Também não vá tentar isso com seu filhinho de 26 anos, valeu?

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