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27 de março de 2009

Atitude Avestruz


Visão crítica de si e do mundo se aprende de forma intuitiva, com as pauladas que a maturidade inflige.
Mas também se pode ensinar.
A exposição das crianças e adolescentes a materiais eróticos (e mesmo pornográficos) a pegam “na raiz”. Transformam valores de maneira fácil e lucrativa para uma crescente e maldosa indústria, como bem mostrou reportagem recente no canal canadense TV 5.
Pais precisam reconhecer – ressaltam os educadores entrevistados – que, assim como a exposição a alimentos de má qualidade, as crianças de hoje inevitavelmente se expõem a este tipo de material.
Então não há como evitar totalmente, como escondê-los.
O que deve ser feito é tentar ensiná-los a ter a visão crítica desde bastante cedo, a entender o que está por trás da erotização, da pornografização da sociedade, que sugere poder às pessoas, mas as escraviza.
Nada é pior do que ficar de braços cruzados, de boca fechada.

A este respeito, é curioso (e engraçado) o comentário do Luis Fernando Veríssimo. Escreveu ele que na sua época de adolescente a visão de uma canela feminina exposta (que era quase só o que havia de elemento erótico) o levava à loucura.

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