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16 de maio de 2008

Prasparedes


Quando se trata duma boa relação médico-paciente, nada melhor - para ambos - do que duas pequenas coisinhas:
1) paciente esclarecido (informado – claro que não precisa ser um expert, basta estar aberto ao conhecimento), e
2) interessado no seu próprio tratamento
Este último detalhe parece óbvio, mas não é. Nada pior para um médico que se interessa por você e pelo seu problema notar que fala para as paredes. Que ele dá a você a atenção que você parece não merecer.
É claro que estas coisas são interligadas (melhor educação, maior interesse, normalmente). É claro também que a formação médica pressupõe o conhecimento para a lida com pessoas de menor nível social e educacional - menos esclarecidas.
A ênfase aqui é:
O quanto é bom perceber a motivação, o interesse do paciente para com ele mesmo ou seus familiares.
O quanto é ruim e desanimador ser técnico de um time que joga pra perder. E o contrário, é verdadeiro?
Mais ainda!
Acontece todos os dias. O paciente vem cheio de expectativa com a atuação, com o ânimo do médico em atendê-lo e... aquela geladeira! (talvez por isso agora as geladeiras não estejam mais se vestindo de branco).

Obs.: isto não é - como pode parecer - um desabafo fatigado, um enfado. É mais, antes e propriamente, um abafo fagueiro (falácia?).

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