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27 de maio de 2008

Bocabaixo


A endocardite infecciosa (ou bacteriana) é uma doença potencialmente grave e de diagnóstico difícil na maioria das vezes.
Por este motivo, dentistas e seus pacientes há anos pelam-se de medo ao deixarem de fazer a tal da profilaxia (uso de antibiótico previamente ao procedimento dentário).
Porém, no final do ano passado a AHA (American Heart Association, órgão americano que criou originalmente o embrólio e não o revisava à luz da ciência há mais de uma década) publicou novas normas:
Só se justifica usar antibiótico (amoxicilina 2g ou cefalexina na mesma dosagem via oral ou 50mg/kg em crianças antes ou até 2 horas após o procedimento, independente da intensidade) em casos de problemas cardíacos mais sérios (como próteses valvulares, doenças congênitas cianóticas, transplantados cardíacos, cirurgia cardíaca recente e endocardite prévia).
Prolapso mitral? Doença cardíaca reumática? Doenças congênitas sem cianose? Nem pensar! Embora estas condições sejam de maior risco reconhecido para endocardite, não há nenhuma evidência científica de que o uso de antibióticos auxilie na prevenção. Estão, então, fora da lista agora (são justamente a maioria dos que faziam a profilaxia).
* Outro conhecimento atualmente solidificado é o de que quando fazemos coisas tão triviais quanto mastigar, escovar os dentes ou usar fio dental estamos muitas vezes mandando bichinhos super-poderosos da cavidade oral pelo ralo da vasculatura que parte da boca em direção ao coração. Por isto, muito mais importante do que uso de antibiótico é a manutenção da saúde bucal rigorosamente em dia.

Dilema do Tanquinho

Por que será que a pança
É a última que some
Por mais que você corra
(Assim como a esperança,
Que é a última que morre
Ainda que ela morra)?

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