Há provavelmente uma grande quantidade de crianças e adolescentes por aí com níveis elevados de lipídeos (colesterol e/ou LDL-colesterol e/ou triglicerídeos). Ponto.
A partir daí, tudo o mais é dúvida (como mostram as recomendações da USPSTF - pequena sigla da entidade americana responsável pelas recomendações para prevenção em saúde).
Deve-se triar quaisquer crianças saudáveis para anormalidades nas gorduras? Quase com certeza, não. Muito exame desnecessário, dentre outros problemas.
Algum grupo de risco deve ser triado?
Segundo a Academia Americana de Pediatria, apenas crianças com:
•história de doença cardiovascular prematura na família e
•pelo menos um dos pais com níveis de colesterol acima de 240mg/dl,
Com a opção da triagem em crianças com sobrepeso ou obesidade e aquelas com dietas muito ricas em gordura (peraí, mas aí não é todo mundo?)
Outro dilema é: o que fazer com crianças e adolescentes com lipídeos (=gorduras) alterados? Também nenhum consenso aqui.
A menor parte das crianças vai manter as alterações na idade adulta (não é bom, porém, contar com isso). Mesmo em crianças que baixam os níveis com medicação (alimentação correta e exercícios, infelizmente, não são, aparentemente, suficientes) podem, ainda assim, ter maiores riscos cardiovasculares. Efeitos colaterais de medicações com a finalidade de redução das gorduras são, além disso, outra enorme preocupação. Não há estudos de longo prazo que comprovem vantagens e a segurança do uso.
Como se vê, como em muitas questões relativas à saúde, há ainda muito mais perguntas que respostas. Vai se vivendo do jeito que dá, tentando achá-las com o tempo.
Ou, como diz Caetano: “Ou não...”.
Obs.: matéria do British Medical Journal, no entanto, já tem recomendado screening universal das crianças (nos moldes do teste do pezinho) para o aumento familiar do colesterol (cerca de 2 casos em mil nascidos, com risco de morte por causa cardiovascular 100 vezes maior que na população geral).
A partir daí, tudo o mais é dúvida (como mostram as recomendações da USPSTF - pequena sigla da entidade americana responsável pelas recomendações para prevenção em saúde).
Deve-se triar quaisquer crianças saudáveis para anormalidades nas gorduras? Quase com certeza, não. Muito exame desnecessário, dentre outros problemas.
Algum grupo de risco deve ser triado?
Segundo a Academia Americana de Pediatria, apenas crianças com:
•história de doença cardiovascular prematura na família e
•pelo menos um dos pais com níveis de colesterol acima de 240mg/dl,
Com a opção da triagem em crianças com sobrepeso ou obesidade e aquelas com dietas muito ricas em gordura (peraí, mas aí não é todo mundo?)
Outro dilema é: o que fazer com crianças e adolescentes com lipídeos (=gorduras) alterados? Também nenhum consenso aqui.
A menor parte das crianças vai manter as alterações na idade adulta (não é bom, porém, contar com isso). Mesmo em crianças que baixam os níveis com medicação (alimentação correta e exercícios, infelizmente, não são, aparentemente, suficientes) podem, ainda assim, ter maiores riscos cardiovasculares. Efeitos colaterais de medicações com a finalidade de redução das gorduras são, além disso, outra enorme preocupação. Não há estudos de longo prazo que comprovem vantagens e a segurança do uso.
Como se vê, como em muitas questões relativas à saúde, há ainda muito mais perguntas que respostas. Vai se vivendo do jeito que dá, tentando achá-las com o tempo.
Ou, como diz Caetano: “Ou não...”.
Obs.: matéria do British Medical Journal, no entanto, já tem recomendado screening universal das crianças (nos moldes do teste do pezinho) para o aumento familiar do colesterol (cerca de 2 casos em mil nascidos, com risco de morte por causa cardiovascular 100 vezes maior que na população geral).
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