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21 de março de 2008

Desde Adão



De “o olhar do dono é que engorda o gado” não entendo nada.
Até porque o único pedaço de gado que eu possuo é uma latinha de Swift * na pequena despensa da cozinha.
Agora, de outro ditado eu entendo:
“É o olhar da mãe que emagrece o filho”.
Sim, porque basta o filhote cair doente – de gripe a gastroenterite, de bronquite a resfriado – que lá vêm as mães com “Olha, até as costelinhas já estão aparecendo!”.
As costelinhas já estavam lá, no mesmo lugar. E do mesmo tamanho. Peso? Quase sempre o mesmo, ou pequena diferença. Mas, a partir da doença, lá estão as costelinhas. Enormes, monstruosamente aparentes.
É, claro, natural. Um processo instintivo. E é para isso que as mães servem mesmo. Para se preocuparem com as costelinhas e seus devidos frágeis proprietários.
E é para isso também que nós servimos (ou deveríamos servir): para fazer o contraponto Visão do Médico (fria e calculista, acham eles) vs. Visão dos Pais (excessivamente preocupada, achamos nós, na maioria das vezes).
* merchã totalmente gratuito

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