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5 de fevereiro de 2008

Aqui se Faz



“Se você odeia uma pessoa, você odeia alguma coisa nela que é parte de você mesmo. O que não é parte de nós mesmos não nos perturba.”
Hermann Hesse, Nobel de Literatura em 1946

Hostilidade.
Num mundo recheado de oportunidades para senti-lo – ou manifestá-lo – a ciência já se fartou de documentar como este sentimento pode se traduzir em males para a saúde. Males que, curiosamente, como numa espécie de represália divina (ou “cósmica”), acometem muito mais o próprio perpetrador (não tente falar isso rápido) do que o hostilizado.
É como se a cada gesto de indignação, de desapreço a subalternos, de aviltamento ao próximo, a cada xingamento ao lento motorista roda-presa do carro em frente, destilássemos mais alguns mililitros do nosso veneno nas próprias veias, que quando somados em meses, em anos, inevitavelmente mostrarão seus efeitos deletérios em órgãos tão diversos como os do sistema cardiovascular ou digestivo (acredita-se, entretanto, que os estragos incluam alvos antes insuspeitados como o sistema imunológico e sistema nervoso), até mesmo nas crianças e adolescentes.
O que causa estranheza é o fato de tratamentos de condições como a hipertensão, a gastrite, as dermatites e outras ainda não levarem em conta as características de personalidade dos pacientes tratados na sua maioria. Medicamentos e o foco no(s) órgão(s) tratado(s) continuam sendo a regra.




Pai

-Agora, daqui pra frente o Pereira só vai ser conhecido como “o pai do Rodrigão”!
-É, isso mesmo!
-Todas suas outras conquistas vão ser esquecidas!
-É mesmo!
-Quando forem falar sobre ele...
-Ei!
-Ãh?
-Que “outras conquistas”?

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