Brilhante a entrevista do cientista e imunologista suíço Rolf Zinkernagel (o da direita na foto), Nobel de Medicina de 1996 (juntamente com Peter Doherty – o da esquerda) no site médico Medscape. Como é um site “fechado”, vou dar uma baita resumida no que o cara disse. Sente, prepare-se.
Segundo ele, epidemias “novas” como as do HIV, do SARS, da tuberculose resistente, do vírus Ebola só têm aparecido pelo fato de que a ciência nos fez viver muito mais do que “deveríamos”.
Biologicamente, o ser humano foi feito para se reproduzir até por volta dos 20 a 25 anos de idade e, após isso, “babau”: morrer! Como não é o que acontece, continuaremos a sofrer com novas doenças infecciosas, cânceres e doenças auto-imunes (como a artrite, o lúpus, o diabete, os problemas de tireóide, etc.), não importa o quanto a ciência avance.
Não por isso devemos nos conformar, claro. Porém, no caso da AIDS, a posição do Dr. “Zink” (não contem que eu já peguei intimidade com ele) é clara:
Sua aposta é de que o vírus HIV vai – infelizmente num prazo de algumas centenas de anos – se adaptar ao sistema imunológico humano (como já o fez o vírus HIV-2) e, a partir daí, tornar-se-á um conviva, pouco agressivo, nos moldes do vírus da herpes. Não é do “interesse” do vírus matar seu hospedeiro. A tentativa de erradicá-lo, devido a sua grande capacidade de mutação, segundo ele, somente piorará o problema. Até lá, só nos resta manter o controle sobre o sangue utilizado em transfusões e evitar o sexo desprotegido.
“Zink” diz que, de longe, o grande problema da saúde mundial é o próprio comportamento humano. Palavras dele:
“Se nós não fumássemos, não comêssemos em excesso e não bebêssemos em excesso, não teríamos a maioria dos problemas de saúde, em primeiro lugar. Nós todos somos excessivamente estúpidos no que diz respeito ao nosso próprio bem-estar. Quanto mais cedo percebermos isto, mais cedo seremos capazes de nos salvar.”
Segundo ele, epidemias “novas” como as do HIV, do SARS, da tuberculose resistente, do vírus Ebola só têm aparecido pelo fato de que a ciência nos fez viver muito mais do que “deveríamos”.
Biologicamente, o ser humano foi feito para se reproduzir até por volta dos 20 a 25 anos de idade e, após isso, “babau”: morrer! Como não é o que acontece, continuaremos a sofrer com novas doenças infecciosas, cânceres e doenças auto-imunes (como a artrite, o lúpus, o diabete, os problemas de tireóide, etc.), não importa o quanto a ciência avance.
Não por isso devemos nos conformar, claro. Porém, no caso da AIDS, a posição do Dr. “Zink” (não contem que eu já peguei intimidade com ele) é clara:
Sua aposta é de que o vírus HIV vai – infelizmente num prazo de algumas centenas de anos – se adaptar ao sistema imunológico humano (como já o fez o vírus HIV-2) e, a partir daí, tornar-se-á um conviva, pouco agressivo, nos moldes do vírus da herpes. Não é do “interesse” do vírus matar seu hospedeiro. A tentativa de erradicá-lo, devido a sua grande capacidade de mutação, segundo ele, somente piorará o problema. Até lá, só nos resta manter o controle sobre o sangue utilizado em transfusões e evitar o sexo desprotegido.
“Zink” diz que, de longe, o grande problema da saúde mundial é o próprio comportamento humano. Palavras dele:
“Se nós não fumássemos, não comêssemos em excesso e não bebêssemos em excesso, não teríamos a maioria dos problemas de saúde, em primeiro lugar. Nós todos somos excessivamente estúpidos no que diz respeito ao nosso próprio bem-estar. Quanto mais cedo percebermos isto, mais cedo seremos capazes de nos salvar.”
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