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21 de dezembro de 2007

Ejercitese! Muevase! (Pero No Mucho)


Atletas de ponta e os que pretendem ser (a grande maioria) treinam arduamente, senão propriamente “noite e dia”, pelo menos manhã e tarde. E convivem com a regra de abusar do físico, no mais das vezes considerando isto um fato normal.
Cansados? Descanso? Não. Mais treino!
São vistos e endeusados pela mídia. Cada vez mais, pois vendem.
“Atletas mortais” (não os dos fins de semana, que estes não são os “atletas”, das aspas), os de todos os dias, aqueles que querem “manter a forma”, espelham-se nos anteriores: treino! Cansadinho dos afazeres do dia-a-dia? Não interessa: treino!
E o corpo ali, pedindo arrego, pedindo descanso (e dizendo de si para si mesmo: “deixe que numa hora dessas eu me vingo!”).
A corrente profissional do esporte - cidadão fitness é assim formada. Um dando força para o outro. Ambos bonitos, seja na foto da revista de esportes ou no vestido da moda. Ambos esbodegados. Um com dinheiro no bolso, outro “se sentindo”, ainda que, o último, com uma tremenda sensação de incompletude (é de se perguntar: o que leva ao quê?).
De novo, normal. Pros tempos atuais.
Noutro extremo, os sedentários. Com consciência pesada, com problemas de saúde diversos (quais são os piores?) dos fisicamente hiperativos, mas aparentemente mais felizes. Talvez só pelo fato de disporem de mais tempo. Tempo para contemplarem (apenas contemplarem) a manhã ensolarada. Tempo para relações humanas. Tempo, enfim.
Poucos são os que se exercitam com sabedoria. Os que sabem o valor da constância*, mas não se tornam escravos, viciados em endorfinas e encefalinas.

* Constância aqui se refere ao ser constante, ao ser freqüente.
A Constância, irmã da Hortênsia, tem nada a ver com isso...

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