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10 de julho de 2007

Me Fez, Então Me Nina


Não é - como querem alguns - somente uma desculpa.
Mas também não precisa ser uma sentença.
Uma pesquisa citada no artigo do New York Times desta semana pôs números no que os pais costumam constatar: que um novo filhote em casa, além de preciosas horas de sono, também rouba tempo de atividade física dos pais.
O problema – mostrou a pesquisa – é maior entre os homens: dos que dispunham de cerca de oito horas semanais para se manterem em forma, a média despencou para magras quatro horas e meia.
Provavelmente a perda só foi menor entre as mulheres pesquisadas porque muitas delas já desfrutavam de apenas quatro horas semanais antes do nascimento dos seus bebês (a disponibilidade caiu, em média, para noventa minutos semanais a menos).
O próprio casamento costuma afetar o tempo médio de atividade física, porém de forma muito menos intensa.
Além da necessidade de atenção da prole, dificuldades financeiras (fraldas ou academia?) e logísticas (quem cuida na hora da malhação?) são apontadas como causas da diminuição na atividade dos pais.
Uma das saídas apontadas no artigo – além da às vezes difícil negociação entre as partes - é a realização de atividades físicas não-formais como jardinagem, passeios, utilização das escadas, lavação do carro, etc.
Uma medalha olímpica no peito ou um abdome tanquinho, então, passam a ser um sonho meio distante. Mas se um filho não serviu para ganhar maturidade para se dar menor valor a isso, pouca coisa vai servir.

Não falei?

Mais uma vez, o Olho Pimpolho
avisou... (Tão de Brincadeira)

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