Por breves segundos, nutri a esperança de que estivessem falando de mim.
Não estavam, claro. Falavam de um autêntico felino. A emocionante história do gato Oscar, adotado pela equipe da ala de pacientes com demência da Casa de Saúde de Providence, em Rhode Island, Estados Unidos.
O humano bichano tem o estranho hábito de vistoriar diariamente as alas dos idosos enfermos e, em meio a pacientes cambaleantes e macas, descobrir qual paciente será o próximo da fila. Feito o diagnóstico, deita-se ao lado do paciente, ronrona, aquece corpo e alma do moribundo – esteja ele cercado dos familiares ou não. Curiosamente, dá pouquíssima atenção aos que ainda têm algum tempo a mais de vida, segundo o geriatra que relatou o caso para a edição de julho do prestigioso New England Journal of Medicine.
Não foram poucos os casos em que a equipe de enfermagem, ao constatar a atenção dispensada pelo animal, saiu correndo avisar familiares do paciente sobre o iminente fim.
Oscar, em seus mais de dois anos de vida, já conta com mais de vinte e cinco diagnósticos certeiros.
Veterinários tentam explicar o fenômeno. Duas das explicações mais prováveis:
A primeira é que o animal, com seu faro apurado, consegue perceber certos odores liberados pelo organismo terminal.
A segunda teoria diz que o gato, ao perambular pela casa de saúde naqueles meses todos, aprendeu a intuir certos comportamentos de médicos e enfermeiras para com os pacientes mais graves.
Estou certo de que donos de gatos passarão a olhar para seus companheiros com algum desconforto daqui para frente.
Não estavam, claro. Falavam de um autêntico felino. A emocionante história do gato Oscar, adotado pela equipe da ala de pacientes com demência da Casa de Saúde de Providence, em Rhode Island, Estados Unidos.
O humano bichano tem o estranho hábito de vistoriar diariamente as alas dos idosos enfermos e, em meio a pacientes cambaleantes e macas, descobrir qual paciente será o próximo da fila. Feito o diagnóstico, deita-se ao lado do paciente, ronrona, aquece corpo e alma do moribundo – esteja ele cercado dos familiares ou não. Curiosamente, dá pouquíssima atenção aos que ainda têm algum tempo a mais de vida, segundo o geriatra que relatou o caso para a edição de julho do prestigioso New England Journal of Medicine.
Não foram poucos os casos em que a equipe de enfermagem, ao constatar a atenção dispensada pelo animal, saiu correndo avisar familiares do paciente sobre o iminente fim.
Oscar, em seus mais de dois anos de vida, já conta com mais de vinte e cinco diagnósticos certeiros.
Veterinários tentam explicar o fenômeno. Duas das explicações mais prováveis:
A primeira é que o animal, com seu faro apurado, consegue perceber certos odores liberados pelo organismo terminal.
A segunda teoria diz que o gato, ao perambular pela casa de saúde naqueles meses todos, aprendeu a intuir certos comportamentos de médicos e enfermeiras para com os pacientes mais graves.
Estou certo de que donos de gatos passarão a olhar para seus companheiros com algum desconforto daqui para frente.
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