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6 de julho de 2007

Inocência Perdida


Você já parou para pensar quais fatores seu médico leva em consideração ao prescrever sua medicação?
É inacreditável, mas quase ninguém pensa nisso. Ou se pensa, pensa da seguinte maneira: prescreve o que é melhor para mim, claro.
Hum... Talvez não seja bem assim!
O aprendizado da prática de prescrever é extremamente variável, em grande parte relacionado à formação do médico. Mas normalmente prescreve-se um ou outro remédio (ou tratamento) baseado em estudos (as evidências, hoje tão em voga), em recomendações de outros médicos (de colegas ou de professores, em congressos e cursos), em modismos (é, a Medicina também os segue), em boas ou más experiências anteriores, na relação custo-benefício, etc.
O lado mais obscuro da prescrição, no entanto, tem outras origens: hábitos familiares do médico (a vovó do mesmo pode, então, ter grande importância), o status de se prescrever um medicamento de “última geração”, a pressão do paciente ou familiares e, é claro, a propaganda direta dos representantes das indústrias farmacêuticas.
Para se ter uma idéia, numa pesquisa realizada num site médico americano, 78% dos médicos responderam que seus colegas são influenciados pelas visitas de representantes na decisão de qual remédio prescrever.
Acho que era melhor você não saber dessa...

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