Um filósofo cujo nome não me lembro agora disse que o fim da humanidade não vai ser devido a nenhuma nova guerra mundial, e sim devido às doenças mentais: nos transformaríamos todos em “loucos” de alguma forma.
Talvez não chegue a tanto. Até porque acredito na capacidade do ser humano de sair dos seus enroscos.
O fato é que realmente a incidência de doenças mentais parece aumentar a cada dia (exageros diagnósticos?).
Frequentemente quando uma pessoa se descobre deprimida, vem a pergunta: “Por que?”
Não existe, normalmente, um por quê. Existem vários:
O “porquê” genético (sempre ele, muito importante)*, o “porquê” social, “porquês” inclusive climáticos (é sabido que em climas muito frios, fechados, há maior incidência de estados depressivos) e os “porquês” cognitivos (pensamentos recorrentes de tristeza, de menos valia) e comportamentais (ações de acordo com os tais pensamentos).
Nestes dois últimos (cognitivos – maneira de pensar – e comportamentais) é que as terapias atuam, com resultados que costumam ser muito interessantes, notadamente com a psicoterapia cognitiva-comportamental, ainda incipiente no nosso país. Infelizmente, porém, somos quase todos reféns de um sistema que privilegia a química (medicamentos, com uma indústria poderosíssima por detrás).
* Nesse primeiro caso (genético) estão muitas das depressões que hoje são chamadas de bioquímicas, em que alterações da bioquímica cerebral “jogam contra” os esforços do paciente para se sentir melhor. É nesses casos – basicamente – que não se pode abrir mão das medicações, além de outras formas de tratamento.
Talvez não chegue a tanto. Até porque acredito na capacidade do ser humano de sair dos seus enroscos.
O fato é que realmente a incidência de doenças mentais parece aumentar a cada dia (exageros diagnósticos?).
Frequentemente quando uma pessoa se descobre deprimida, vem a pergunta: “Por que?”
Não existe, normalmente, um por quê. Existem vários:
O “porquê” genético (sempre ele, muito importante)*, o “porquê” social, “porquês” inclusive climáticos (é sabido que em climas muito frios, fechados, há maior incidência de estados depressivos) e os “porquês” cognitivos (pensamentos recorrentes de tristeza, de menos valia) e comportamentais (ações de acordo com os tais pensamentos).
Nestes dois últimos (cognitivos – maneira de pensar – e comportamentais) é que as terapias atuam, com resultados que costumam ser muito interessantes, notadamente com a psicoterapia cognitiva-comportamental, ainda incipiente no nosso país. Infelizmente, porém, somos quase todos reféns de um sistema que privilegia a química (medicamentos, com uma indústria poderosíssima por detrás).
* Nesse primeiro caso (genético) estão muitas das depressões que hoje são chamadas de bioquímicas, em que alterações da bioquímica cerebral “jogam contra” os esforços do paciente para se sentir melhor. É nesses casos – basicamente – que não se pode abrir mão das medicações, além de outras formas de tratamento.
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