E a vacina “pra gripe”*, doutor, fazemos ou não fazemos?
-Pois é...
Alguns dos meus colegas param por aí, no “Pois é”, com o olhar perdido no horizonte, até serem acordados pela mãe do pequeno paciente.
Outros, logo mandam ver:
-Faz, claro!
Claro! Não é no bumbum (nesse caso é no braço, mas usar o bumbum no título fica mais impactante) deles!
Então, tentando não ficar em cima do muro, vamos ter que buscar os motivos para recomendar ou não a vacina:
Em primeiro lugar, a vacina contra a gripe não foi (pelo menos até agora) esta maravilha que dela poderíamos esperar. Dentre outros motivos, porque vacinados e vacinadores muitas vezes esperam dela mais do que deveriam. E a confusão já começa no nome ilusório:
O que é “gripe”?
Fala Aurélio (o dicionário):
“Doença infecciosa produzida por vírus e que, a par de fenômenos gerais (febre, cefaléia, mal-estar, etc.), produz manifestações respiratórias, tais como irritação nasofaríngea e laríngea, e espirros.”
Taí: “...produzida por vírus...”. Alguém aí leu qual vírus?
A definição literal da gripe fala de qual vírus, sim. No CDC (Centers for Disease Control and Prevention), por exemplo, está revisão publicada na Internet de estudos em crianças diz:
“A limitada evidência dos efeitos da vacina em crianças abaixo dos 2 anos de idade sugere que não haja diferença em relação ao placebo.” Traduzindo: por ora não se deve recomendar a vacina para este grupo etário. E nas crianças mais velhas?
Se notarmos que a realização anual da vacina diminui em torno de 30 a 60% dos casos confirmados por exames laboratoriais, acho que é mais para “Sim, vacine” (levando em consideração fatores como preço, “judiação” – lembrando novamente, o bracinho não é nosso - conseqüências da doença nos não-vacinados, situação de saúde e exposição da criança em questão, etc.)
Como se viu, a resposta não é (e não deve ser) assim tão simples...
-Pois é...
Alguns dos meus colegas param por aí, no “Pois é”, com o olhar perdido no horizonte, até serem acordados pela mãe do pequeno paciente.
Outros, logo mandam ver:
-Faz, claro!
Claro! Não é no bumbum (nesse caso é no braço, mas usar o bumbum no título fica mais impactante) deles!
Então, tentando não ficar em cima do muro, vamos ter que buscar os motivos para recomendar ou não a vacina:
Em primeiro lugar, a vacina contra a gripe não foi (pelo menos até agora) esta maravilha que dela poderíamos esperar. Dentre outros motivos, porque vacinados e vacinadores muitas vezes esperam dela mais do que deveriam. E a confusão já começa no nome ilusório:
O que é “gripe”?
Fala Aurélio (o dicionário):
“Doença infecciosa produzida por vírus e que, a par de fenômenos gerais (febre, cefaléia, mal-estar, etc.), produz manifestações respiratórias, tais como irritação nasofaríngea e laríngea, e espirros.”
Taí: “...produzida por vírus...”. Alguém aí leu qual vírus?
A definição literal da gripe fala de qual vírus, sim. No CDC (Centers for Disease Control and Prevention), por exemplo, está revisão publicada na Internet de estudos em crianças diz:
“A limitada evidência dos efeitos da vacina em crianças abaixo dos 2 anos de idade sugere que não haja diferença em relação ao placebo.” Traduzindo: por ora não se deve recomendar a vacina para este grupo etário. E nas crianças mais velhas?
Se notarmos que a realização anual da vacina diminui em torno de 30 a 60% dos casos confirmados por exames laboratoriais, acho que é mais para “Sim, vacine” (levando em consideração fatores como preço, “judiação” – lembrando novamente, o bracinho não é nosso - conseqüências da doença nos não-vacinados, situação de saúde e exposição da criança em questão, etc.)
Como se viu, a resposta não é (e não deve ser) assim tão simples...
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