Mais uma da Vick.
Agora, uma geleca ácida para uso dentro do nariz, o Vick Primeira Proteção.
O efeito alegado: o pH ácido, de 3,5 (próximo à acidez do vinagre, que gira em torno de 3 e apenas menos ácido – em termos de fluidos corporais – que o suco gástrico e a secreção vaginal) mata “os bichos” (neste caso, os vírus causadores dos resfriados) no ato, impedindo que proliferem dentro da cavidade nasal e depois se espalhem pelo organismo.
Resultados, segundo o site institucional, de 5 anos de intensas pesquisas (Onde estão as “intensas pesquisas”? Os produtos da linha Vick, por algum motivo, não têm pesquisas científicas para mostrar em nenhuma publicação de algum respeito da área médica. Seria razoável pelo menos mostrar os efeitos numa amostra mínima de pessoas).
Outro procedimento curioso da empresa: curto-circuitar a classe médica. Pelo poder da multinacional e pelos números das vendas de todos os produtos – funcionem ou não, possuam ou não reações adversas - não há realmente a menor necessidade de se incomodar em convencer os médicos a usarem ou recomendarem seus produtos, mesmo porque são todos (inclusive o xarope 44E, a base de dextrometorfano, que anteriormente precisava de receituário especial de dupla via, o que assustava os pacientes ao ser prescrito) de venda livre, independente de receita médica.
Funciona?
Quem sabe.
Mas se baixar o pH nasal funciona, vou primeiro tentar o vinagre (em mim, claro), que é mais barato.
Uma primeira preocupação que me vem à cabeça é o efeito do uso de substância tão ácida em narizes dos portadores de rinite, por exemplo (quase a metade da população).
Para esclarecer estes e outros assuntos, com a palavra, o cientista porta-voz da companhia, o famoso:
Ken?
Agora, uma geleca ácida para uso dentro do nariz, o Vick Primeira Proteção.
O efeito alegado: o pH ácido, de 3,5 (próximo à acidez do vinagre, que gira em torno de 3 e apenas menos ácido – em termos de fluidos corporais – que o suco gástrico e a secreção vaginal) mata “os bichos” (neste caso, os vírus causadores dos resfriados) no ato, impedindo que proliferem dentro da cavidade nasal e depois se espalhem pelo organismo.
Resultados, segundo o site institucional, de 5 anos de intensas pesquisas (Onde estão as “intensas pesquisas”? Os produtos da linha Vick, por algum motivo, não têm pesquisas científicas para mostrar em nenhuma publicação de algum respeito da área médica. Seria razoável pelo menos mostrar os efeitos numa amostra mínima de pessoas).
Outro procedimento curioso da empresa: curto-circuitar a classe médica. Pelo poder da multinacional e pelos números das vendas de todos os produtos – funcionem ou não, possuam ou não reações adversas - não há realmente a menor necessidade de se incomodar em convencer os médicos a usarem ou recomendarem seus produtos, mesmo porque são todos (inclusive o xarope 44E, a base de dextrometorfano, que anteriormente precisava de receituário especial de dupla via, o que assustava os pacientes ao ser prescrito) de venda livre, independente de receita médica.
Funciona?
Quem sabe.
Mas se baixar o pH nasal funciona, vou primeiro tentar o vinagre (em mim, claro), que é mais barato.
Uma primeira preocupação que me vem à cabeça é o efeito do uso de substância tão ácida em narizes dos portadores de rinite, por exemplo (quase a metade da população).
Para esclarecer estes e outros assuntos, com a palavra, o cientista porta-voz da companhia, o famoso:
Ken?
Nenhum comentário:
Postar um comentário