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10 de outubro de 2006

Ligadões


Tá certo que infarto do miocárdio é como Papai Noel: ninguém acredita que ele vá chegar um dia, até que se ouve o “ho-ho-ho” descendo pela chaminé.
Deu no JAMA: descontados outros fatores como fumo, sedentarismo, excesso de peso, etc., nós, os cafeinômanos (viciados em cafeína) temos maiores chances de ter um infarto, caso tenhamos herdado um metabolismo lento para a cafeína (a incidência deste metabolismo lento beira a metade da população dependendo da área estudada). Como saber se estamos nessa? Por enquanto é “espere e verá!”
Curiosamente, a partir de certa idade (± 60 anos em diante), o consumo de cafeína parece não alterar o risco.
Minha dedução:
Assim como nos prematuros muito “verdes” precisamos dar xantinas (a cafeína é uma xantina) para “ligá-los na tomada” para que respirem com mais vigor (inclusive por ação no sistema nervoso central), também nos velhinhos um bom tanto de cafeína dá um certo “upgrade” nas funções mental e cardiorrespiratória.

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