Um novo artigo do jornal Pediatrics chama a atenção para a dificuldade na aceitação do diagnóstico da chamada “urticária papular”. Não porque seja um problema sério, mas porque os pais relutam em aceitar que aquelas lesões de pele que vão e voltam na pele dos seus filhos tenham relação com picadas de insetos.
Os autores do artigo nos mostram que a dificuldade tem razão de ser.
Primeiro, porque muitas vezes os insetos não estão por perto. Podem estar na proximidade da casa ou na casa de um parente visitado, por exemplo.
Segundo, porque insetos como o percevejo (Culex, “chupador de sangue” – veja a foto - cuja população tem aumentado no mundo inteiro) às vezes não levantam suspeitas (mosquitos e pulgas são mais frequentemente acusados).
Terceiro, porque as lesões de pele muitas vezes não têm relação temporal com as picadas (as lesões podem ser reações tardias – até algumas semanas – às picadas, ou podem reaparecer pela picada do inseto em outros lugares do corpo, por circulação do “veneno” no sangue).
Isso tudo pode levar os pais a uma procissão a médicos e exames. Ainda mais porque nenhum dos tratamentos disponíveis (antialérgicos e corticóides) é “grande coisa” em termos de efeito definitivo. Pais devem ser levados a entender que as lesões têm um tempo de duração e que há melhora do problema com a idade (normalmente até pelo menos os 10 anos).
Mais uma daquelas coisas que “quando casar” sara (ha, ha, muito engraçado...)
Os autores do artigo nos mostram que a dificuldade tem razão de ser.
Primeiro, porque muitas vezes os insetos não estão por perto. Podem estar na proximidade da casa ou na casa de um parente visitado, por exemplo.
Segundo, porque insetos como o percevejo (Culex, “chupador de sangue” – veja a foto - cuja população tem aumentado no mundo inteiro) às vezes não levantam suspeitas (mosquitos e pulgas são mais frequentemente acusados).
Terceiro, porque as lesões de pele muitas vezes não têm relação temporal com as picadas (as lesões podem ser reações tardias – até algumas semanas – às picadas, ou podem reaparecer pela picada do inseto em outros lugares do corpo, por circulação do “veneno” no sangue).
Isso tudo pode levar os pais a uma procissão a médicos e exames. Ainda mais porque nenhum dos tratamentos disponíveis (antialérgicos e corticóides) é “grande coisa” em termos de efeito definitivo. Pais devem ser levados a entender que as lesões têm um tempo de duração e que há melhora do problema com a idade (normalmente até pelo menos os 10 anos).
Mais uma daquelas coisas que “quando casar” sara (ha, ha, muito engraçado...)
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