Progesterona é o hormônio feminino essencialmente relacionado com a gravidez (progesterona, “pro-gestação”), ou seja, é o hormônio que mensalmente “prepara” a mulher para engravidar (não engravidou, caem os níveis de progesterona, vem a menstruação para iniciar novo ciclo).
Células gordurosas (no tecido adiposo, os depósitos de gordura do corpo) concentram e estocam o hormônio progesterona na mulher (e inclusive no homem – que por sorte não têm útero!).
Por este motivo, mulheres obesas não têm a queda esperada da concentração da progesterona quando o filho nasce (quando a gravidez acaba, com a retirada da placenta - a placenta é a outra “fonte” produtora de progesterona, além do ovário), pois mantêm a concentração alta ainda, dada pelas células gordurosas.
Tudo isso pra dizer que mães obesas ou com sobrepeso (justamente aquelas que costumam ter “peitões”, mas com mais gordura do que tecido glandular) têm mais dificuldades iniciais para amamentar seus filhos (além de outros fatores como a alta concentração de outro hormônio, a leptina, que inibe a liberação do leite pelas glândulas mamárias).
E aí, um possível ciclo vicioso para a obesidade familiar (além da genética):
Mãe obesa › menos tempo de amamentação dos seus filhos › filhos que vão para “leite de lata” (leite de vaca) mais cedo › filhos mais facilmente obesos (e com maiores fatores de risco para a saúde futura, pela menor proteção dada pelo leite materno).
E, pior: menor perda de peso materno (a amamentação “rouba” cerca de 500 calorias/dia da nutriz*), dificultando o retorno do peso aos níveis prévios à gravidez.
* Só lembrando: nutriz é a mulher que amamenta, não uma atriz que faz filmes nua.
Células gordurosas (no tecido adiposo, os depósitos de gordura do corpo) concentram e estocam o hormônio progesterona na mulher (e inclusive no homem – que por sorte não têm útero!).
Por este motivo, mulheres obesas não têm a queda esperada da concentração da progesterona quando o filho nasce (quando a gravidez acaba, com a retirada da placenta - a placenta é a outra “fonte” produtora de progesterona, além do ovário), pois mantêm a concentração alta ainda, dada pelas células gordurosas.
Tudo isso pra dizer que mães obesas ou com sobrepeso (justamente aquelas que costumam ter “peitões”, mas com mais gordura do que tecido glandular) têm mais dificuldades iniciais para amamentar seus filhos (além de outros fatores como a alta concentração de outro hormônio, a leptina, que inibe a liberação do leite pelas glândulas mamárias).
E aí, um possível ciclo vicioso para a obesidade familiar (além da genética):
Mãe obesa › menos tempo de amamentação dos seus filhos › filhos que vão para “leite de lata” (leite de vaca) mais cedo › filhos mais facilmente obesos (e com maiores fatores de risco para a saúde futura, pela menor proteção dada pelo leite materno).
E, pior: menor perda de peso materno (a amamentação “rouba” cerca de 500 calorias/dia da nutriz*), dificultando o retorno do peso aos níveis prévios à gravidez.
* Só lembrando: nutriz é a mulher que amamenta, não uma atriz que faz filmes nua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário