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3 de novembro de 2008

Vaca Preta


Ainda na questão “preocupação materna com leite de transição – ou de complemento - após o desmame (após o sexto mês)”:
As notícias recentes sobre adulteração do leite têm preocupado as mães.
Embora o que acontece nas indústrias seja para nós, mortais, uma verdadeira “caixa preta”, aparentemente não corremos grandes riscos.
Duas substâncias têm sido comentadas
1ª) Água Oxigenada (H2O2): não que queiramos que as indústrias deliberadamente mexam na composição do nosso bom e velho leitinho, principalmente com a nada nobre intenção do lucro inescrupuloso. Mas, interessante, água oxigenada (não contem a ninguém), em pequena quantidade deve até fazer mais bem do que mal!
Nossas células de defesa produzem água oxigenada como arma química para destruir agentes invasores (vírus, bactérias e fungos). Aquelas borbulhas que você vê se formando quando se aplica água oxigenada em feridas contaminadas vêm da destruição das bactérias (com eliminação do O2).
Além disso, bactérias “do bem” (bacilos) presentes no intestino e na vagina produzem água oxigenada com o propósito de destruírem bactérias “do mal”, causadoras de doenças.
Oba! Então vamos tomar água oxigenada 10 volumes!
Calma! Tudo depende de proporção (ou quantidade), tá?
A quantidade adicionada nas adulterações (garante a Anvisa) não tem como fazer mal, justamente porque se a proporção fosse muito grande, daria para notar no gosto do leite.
2ª) Soda Cáustica (NaOH): De novo, não se empolguem, soda cáustica é extremamente corrosiva para mucosas (revestimento do aparelho digestivo), por isso deixem ela lá, guardadinha no fundo do armário trancada a sete chaves.
Na proporção em que se usa para adulteração (claro, crime!), entretanto, não causa nenhum problema (o que pode, sim, é criar um bom sabão – veja a experiência).
Portanto, mamães:
-Salute!

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