Nós, médicos (os chatos), e pediatras principalmente (mais chatos ainda) costumamos ficar indignados ao ver jovens fumando.
Informação sobre os malefícios é o que não falta (ou não faltaria) para que não fumassem.
Mas... tão lá eles! Louquinhos para encurtar suas vidas, cheios de informação.
Cabe a pergunta: por que não param (ou por que começam, em primeiro lugar)?
Pelo menos parte da resposta é sugerida pelo editorial recente do jornal médico British Medical Journal:
De acordo com os autores, os jovens não costumam se enxergar como fumantes vitalícios, para a vida toda. Por isso, parar de fumar não é uma prioridade para eles. Resulta daí que programas objetivando o abandono do vício são vistos como algo para os mais velhos, os “verdadeiros viciados”.
Embora não apresentem soluções que sabidamente funcionem, recomendam o respeito e a ausência de pressão como medidas mais sensatas para lidar com a moçada.
Minha impressão pessoal é a de que muitos jovens com tendências à liderança nos grupos são por natureza transgressores (“mandam no próprio nariz”, não dão tanta importância à autoridades). E nisso tentam ser copiados pelos outros, criando um ciclo de transgressões e desafios aos conselhos e advertências.
(pra mim, funcionou: ver de pertinho – e palpar – na faculdade, a diferença entre os pulmões de fumantes e não-fumantes. Visualmente já impressiona. Na consistência, então... Os dos não-fumantes dão a impressão duma esponja, com pouco de água nela, ricamente aerados. Os dos fumantes, pelo depósito de alcatrão – muito bom pras rodovias – têm consistência pétrea. Isso mesmo: pedras-pome tentando absorver oxigênio!)
Informação sobre os malefícios é o que não falta (ou não faltaria) para que não fumassem.
Mas... tão lá eles! Louquinhos para encurtar suas vidas, cheios de informação.
Cabe a pergunta: por que não param (ou por que começam, em primeiro lugar)?
Pelo menos parte da resposta é sugerida pelo editorial recente do jornal médico British Medical Journal:
De acordo com os autores, os jovens não costumam se enxergar como fumantes vitalícios, para a vida toda. Por isso, parar de fumar não é uma prioridade para eles. Resulta daí que programas objetivando o abandono do vício são vistos como algo para os mais velhos, os “verdadeiros viciados”.
Embora não apresentem soluções que sabidamente funcionem, recomendam o respeito e a ausência de pressão como medidas mais sensatas para lidar com a moçada.
Minha impressão pessoal é a de que muitos jovens com tendências à liderança nos grupos são por natureza transgressores (“mandam no próprio nariz”, não dão tanta importância à autoridades). E nisso tentam ser copiados pelos outros, criando um ciclo de transgressões e desafios aos conselhos e advertências.
(pra mim, funcionou: ver de pertinho – e palpar – na faculdade, a diferença entre os pulmões de fumantes e não-fumantes. Visualmente já impressiona. Na consistência, então... Os dos não-fumantes dão a impressão duma esponja, com pouco de água nela, ricamente aerados. Os dos fumantes, pelo depósito de alcatrão – muito bom pras rodovias – têm consistência pétrea. Isso mesmo: pedras-pome tentando absorver oxigênio!)
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