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16 de setembro de 2008

O Paraíso é Ali

Já deu muito pano pra manga uma longa pesquisa realizada pela psicóloga Robin Simon na Universidade da Flórida, com mais de 13.000 americanos.
Dentre as repercussões, estão um artigo de julho na Newsweek e no programa Saia Justa da semana passada (Saia Justa é aquele programa do canal GNT em que quatro mulheres inteligentes discutem assuntos da maior relevância - enquanto fazem seu crochê).
Diz a pesquisa: ao contrário da crença habitual, casais sem filhos costumam ser mais felizes do que papais e mamães.
Um grande motivo para isto, diz o artigo da Newsweek, seria o nível de pressão a que os pais de hoje estão submetidos.
Ambos (pai e mãe) atualmente têm que trabalhar fora. Contam com menor suporte familiar (dos avós, tios, etc.). Além disto, as exigências em termos de educação e saúde são maiores (afuniladas). Isso sem falar nos gastos: criar uma criança americana até os 17 anos pode significar um gasto de perto de meio milhão de reais, cita a revista.
Carreiras, diversão, intimidade do casal são outros importantes obstáculos.
Sei não.
Pais e mães são “entidades” diferentes umas das outras, inclusive quanto à satisfação com o fato de serem pais ou mães. É complicado tratá-los agrupadamente. Há fases mais ou menos receptivas à maternidade e à paternidade.
Filhos também, são uma “caixinha de surpresa”. Serão alguns deles fonte de grandes trabalhos, incômodos, preocupações. Bem como alegrias, cotidianas surpresas e indisfarçável orgulho. Tudo isso difícil de quantificar.
Muitas vezes, quando os filhos vêm, já é um momento em que a relação do casal está “em baixa”, já andam ambos algo insatisfeitos.
Talvez casais sem filhos sejam apenas mais otimistas (ou menos “reclamões”) em relação ao que sentem.
O que eu acho, sinceramente?
Perguntar para uma pessoa se ter filhos a faz mais ou menos feliz é como pôr a culpa duma tremenda indigestão numa simples azeitona.

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