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26 de setembro de 2006

Goiabadicto



Uma crença muito difundida é de que uma vez que se recorra ao uso dos broncodilatadores (Berotec, Aerolin, Bricanyl, etc.), seja na forma de nebulização ou do spray (as “bombinhas”), o paciente será sempre um dependente deles, será um viciado no seu uso.
Nada mais errado.
Imagine um sujeito que nunca tenha comido goiaba e que no dia em que visita a chácara de um amigo, experimente a fruta e a partir dali nunca mais deixe de ter goiabas na fruteira de casa.
Com os broncodilatadores ocorre a mesma coisa. O fato de vermos uma ou outra pessoa usando broncodilatadores com alguma freqüência (freqüência grande em alguns casos), significa que esta pessoa se beneficia de seu efeito (assim como quem se delicia com o gosto da goiaba quer tê-la sempre por perto).
Não há nenhum vício (ou dependência) implicado. Nem na goiaba (há apenas um benefício: eliminação do “desejo de comer goiabas”), nem nos broncodilatadores (benefício: melhora da falta de ar ou dos outros sintomas relacionados, como a tosse).
Quer parar, achou outra fruta mais apetitosa, achou outra medicação mais apropriada para seu caso, passou mal de tanto comer goiabas, apresentou alguma reação adversa com os broncodilatadores, adeus goiaba, adeus broncodilatador.
Simples assim.

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