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9 de setembro de 2016

Mika


Acho muiito "engraçada" nossa maneira de reagir às notícias fantasiosas sobre a saúde.
Olimpíada veio, olimpíada passou, e nós tivemos a confirmação oficial da OMS: rosca! Nenhum, 0,0 caso de zika!
E aí, indo um pouquinho pra trás no tempo (bem pouquinho, há 1 mês apenas), quando se fazia uma busca no Google: zika e Rio de Janeiro, o que se via de forma unânime era: "perigo da zika", "olimpíadas deveriam ser canceladas", "atletas e turistas desaconselhados a irem...", etc. Cientistas, pseudocientistas, políticos, médicos, etc.
Esse caso não foi único. Mas retrata nossos tempos modernos, em que temos recursos, temos informação, temos cuidados, mas também temos pânico de problemas que se revelam pequenos, quando se olha para trás, ou com um pouco mais de bom senso (ou simplesmente interpretando fatos).
O paralelo com a situação da violência cabe: há gente que morre, há famílias destroçadas, há incidência inaceitável do problema, mas o que se vê no dia a dia é gente vivendo, indo à praia, andando de bicicleta nas ciclovias (ops!). Cuidado, olho aberto, evitar situações de grande risco, um pouco de oração, buscar soluções. 
Pânico e repelente adiantam muito pouco.