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23 de outubro de 2015

Safras


Já está meio que na hora que a sociedade leiga aprenda a diferenciar a criança que foi ou é prematura daquela que foi ou é "prematuuura".
Explico:
Prematuros com menos de 28 semanas de idade gestacional (chamados "grandes" prematuros pelo tamanho da sua prematuridade, não pelo seu próprio tamanho, menor) têm chances bem maiores de complicações respiratórias (que podem se estender pela vida toda), cardíacas, gastrointestinais, neurológicas, etc. 
Já "pequenos prematuros" (acima de 28 semanas, lembrando que são maiores que os "grandes" em tamanho), ainda que não devam ser negligenciados, têm grandes chances de passar pela prematuridade incólumes, ou quase.
Não raramente vemos pais, parentes, profissionais de saúde dando a mesma (às vezes exagerada, às vezes, então, insuficiente) atenção a ambos de forma equivalente.
Grandes prematuros devem ter acompanhamento multiprofissional (neuropediatras, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos) de forma prolongada.
"Pequenos" prematuros podem, muitas vezes, esquecer rapidinho que foram prematuros (e não raramente vemos papais os tratando como "frágeis" por uma vida inteira, o que, certamente, vai ser mais prejudicial do que benéfico!).