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19 de outubro de 2010

Na Tal Idade, Como Controlar?


Sem dúvida o aborto é um assunto importante o suficiente para virar motivo de desempate de segundo turno de eleição presidencial.
A eleição do tema – quase como tema único da área da saúde - mostra a seriedade de ambos os candidatos.
Tudo vai bem na saúde. Assim como de resto em todas as demais áreas, quer fazer crer nosso ainda presidente.
Por isso só resta resolver: “aborto, sim ou não?”. E, pronto! Vamos pro recreio!
Planejamento “familiar” (aqui com aspas porque o termo familiar perdeu o sentido há muito tempo) depende de estrutura, real vontade política e educação.
E educação de qualidade vai continuar sendo palavra vazia, destituída de significado onde elegemos como presidente um iletrado atrás do outro (não que o letrado seja garantia de qualquer coisa).
E outra: com planejamento, com efetiva limitação do número de filhos, diminui o ciclo “família numerosa, pobreza, família numerosa”.
E sem pobres, fica difícil fazer campanha de nível: “... é coisa de pobre, ... é coisa de rico...”!

A Matemática do Aborto

A discussão partidária deve se dar mais ou menos assim:
Sendo contra, agradamos religiosos, católicos, evangélicos, vovós e afins. Total de x %.
Sendo contra, agradamos intelectuais, libertinos e libertários, donos de mídia (exceto as dominadas por evangélicos), publicitários e afins. Total de y %.
Se X > Y, então somos contra! Se Y> X, então somos a favor!
Mas, espere, o que faremos se ganharmos?
Nada, bobinho, a eleição está logo ali!