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15 de outubro de 2010

A Absolvição do Picolé


Vira, vira, vira homem, vira, vira,
Vira, vira lobisomem, vira, vira, vira
...”

Lembrança difícil para quem tem menos de 40, nessa musiquinha dos antigos Secos e Molhados (conjunto do ainda atuante Ney Matogrosso) a possibilidade de transformação duma coisa em outra parecia poder existir.
Já a transformação de resfriados, roncos (o barulho da presença do catarro no peito) e gripes leves em alguma outra coisa é fenômeno quase tão raro quanto se enxergar algum lobisomem andando pela rua (exceto nas meias-noites – credo!).
Pneumonias são, via de regra, as algumas outras coisas que as mães tanto temem (temem tanto que muitas vezes evitam mesmo mencionar a “coisa ruim”!).
Mas pneumonias na grande maioria das vezes surgem do nada, pode-se dizer. São uma infeliz combinação de transitória baixa imunidade associada a algum germe mais agressivo – mas algumas vezes nem tanto.
Não foram evolução de catarrinhos no peito, de inofensivos ronquinhos, de pouca tosse de quadros virais comuns.
Nem foram culpa de ventos, de andar sem touca, de sorvetes, picolés ou bananas split.

Obs.: às vezes vê-se, infelizmente, alguns diagnósticos Mandrake de pneumonias. Crianças brincando ativamente, sem febre ou com muito pouca febre, com sintomas estáveis nos últimos dias muito dificilmente têm pneumonia (não importa o que raios xizes digam!).