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16 de fevereiro de 2010

Na Sapecaí


Muitas futuras mães são ignorantes do fato.
E só ao chegarem às salas de partos de todo o Brasil percebem a transformação de seus órgãos genitais estrebuchados – como uma fogueira num Luau - no centro de um espetáculo público.
Obstetra, enfermeira, pediatra, técnico de enfermagem, circulante, pai, máquina fotográfica e filmadora. Todos com ingresso garantido nos camarotes, dando aquela força no nascimento do bebê (quase sempre inibindo quem realmente tem que fazer força).
O parto domiciliar tem opositores ferrenhos. Eu mesmo particularmente não gosto da idéia do acesso demorado aos suportes vitais, do comando da sogra, do Bidú atrapalhando o trânsito de compressas e recém-nascidos.
Mas a hospitalização do nascimento se não faz exatamente mal, é ao menos desagradável para a (pelo menos até a chegada do pimpolho) protagonista do espetáculo.