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2 de fevereiro de 2010

Marcado


Olha, vou confessar mais uma das minhas fraquezas (ainda que isso possa não interessar muito): tenho a maior dificuldade para lembrar nomes.
Aliás, não somente nomes. Dificilmente gravo quem é filho de quem, quem é marido de quem, quem é amante de quem, quem mora aonde, etc.
Acho que o verdadeiro motivo é a quase absoluta falta de interesse. Não no mau sentido. É mais porque a princípio todos são igualmente bem-vindos, venham de onde vierem, sejam filhos ou primos de quem forem. E também uma coisa de ser discreto. Que nem banco suíço: pouco importa de onde vem o dinheiro, importante é que ele venha, não é mesmo?
Por esse motivo, me incomoda um pouco aquela velha história do:
-Dr., aqui quem fala é a mãe do Lucas.
Minha pergunta natural seria:
-Qual dos 458?
-Aquele que o Sr. atendeu em dezembro do ano passado, lembra?
-Ah, tá, agora a dúvida já se reduziu pra uns 255 mais ou menos!
Claro que a convivência estreita laços. Lá pela 56ª. consulta já nem preciso perguntar mais nada (embora ainda faça alguma confusão de apóstolos).
Por isso, pai ou mãe, se você quer que o seu filho(a) seja lembrado(a) mais facilmente por aquele (este) pediatra desmemoriado, siga a dica: dê ao seu filho(a) um nome marcante.
Maicou Djéquison, por exemplo.
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