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23 de dezembro de 2008

Rogai Por Nós


“Sssss... Tréssssss!”
Parece uma onomatopéia do bote de uma jararaca, ávida para despejar alguns ml do seu veneno na descuidada canela do visitante da mata, descuidado.
Talvez por isso o aportuguesamento (“estresse”) não pegou. É menos impactante. Dá menos sentido do estrago que promove.
Como já vimos, o cortisol é um hormônio que nos beneficia. É ele que provoca aquela “injeção de ânimo” que nos faz acordar dispostos para os desafios da vida. Isso pressupondo o viver num mundo equilibrado, com altos e baixos nos estímulos, preocupações, sufocos e demandas.
O estilo de vida atual (por motivos variados) bagunça este desejado equilíbrio. Deixa, por conseqüência, a glândula supra-renal (produtora do cortisol) mais perdida que ministro da economia (ela é, de certa forma, uma ministra da economia orgânica).
Aí é aquela coisa: tome cortisol no meio da madrugada (insônia, gastrite, dores de cabeça), e cadê cortisol no início do dia (depressão, desânimo, sonolência, mau humor, etc.). Seus níveis flutuantes, saudáveis, vão deixando de existir (inúmeras pesquisas recentes têm demonstrado).
Crianças: até naquelas em que os lares tenderiam a ser mais equilibrados (menos apertos financeiros, maiores facilidades sociais) há pragas modernas para afetar a produção do cortisol.
Exemplo?
Não me obriguem a falar. Vou dar apenas as letras iniciais (vídeo) e as finais (guêime)...

(quem gosta de temas adultos no cinema - meio raros nas locadoras – deve ver o filme “A Família Savage”, filme que aborda um problema pelo qual quase todos nós podemos ou devemos passar: o dilema de “quem-cuida-de-quem-quando–as-coisas-não-vão-mais-muito-bem” nas famílias. Assunto difícil, mas tratado com algum humor e muita sobriedade. No elenco, Philip Seymor Hoffman e Laura Linney. Não precisava mais ninguém. Sua locadora não tem? Então também não alugue Homem-Aranha!)

Dúvidas em relação à sexualidade do filhão? Calma, pode ser cedo demais...

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