Um artigo recente no jornal francês Le Monde mostra que lá - assim como aqui – costumamos cavar nossos próprios buracos e depois nos queixamos da dificuldade de sair deles.
O artigo cita outro publicado por duas pediatras nos arquivos franceses de Pediatria dando conta da “clientela” dos serviços de urgências pediátricas.
São casos e mais casos de consultas “de rotina” (“falsas urgências”, então), que param nas emergências por vários motivos:
◊ desconhecimento da população do que é realmente uma emergência médica
◊ esgotamento dos serviços médicos habituais
◊ trabalho materno (o que facilita o acompanhamento das mães no horário noturno, “emergencial”)
◊ medicalização da puericultura: pais que, por buscarem seus pediatras nos menores problemas, sentem-se incapacitados para lidar com qualquer situação diferenciada
◊ facilidade de acesso ao serviço (residência próxima ao hospital)
◊ “impulsividade”: pais que tentaram isto ou aquilo (remédios caseiros, medidas aconselhadas por parentes, etc.) e que, de uma hora para outra, precisam resolver o problema da criança
◊ incapacidade das famílias de lidar com pressões e angústias, por menores que possam ser (típica dos tempos modernos)
◊ “consumismo”, que também se manifesta em serviços médicos
E aí é aquela coisa: pediatras esgotados (nem que seja por terem que repetir as mesmas informações) e mal-humorados, pacientes insatisfeitos (e algumas vezes agressivos), queixas administrativas (faltam profissionais que se candidatem ao trabalho, por motivos óbvios).
O que fazer? (é o que também pergunta o artigo)
Aguardamos as respostas.
O artigo cita outro publicado por duas pediatras nos arquivos franceses de Pediatria dando conta da “clientela” dos serviços de urgências pediátricas.
São casos e mais casos de consultas “de rotina” (“falsas urgências”, então), que param nas emergências por vários motivos:
◊ desconhecimento da população do que é realmente uma emergência médica
◊ esgotamento dos serviços médicos habituais
◊ trabalho materno (o que facilita o acompanhamento das mães no horário noturno, “emergencial”)
◊ medicalização da puericultura: pais que, por buscarem seus pediatras nos menores problemas, sentem-se incapacitados para lidar com qualquer situação diferenciada
◊ facilidade de acesso ao serviço (residência próxima ao hospital)
◊ “impulsividade”: pais que tentaram isto ou aquilo (remédios caseiros, medidas aconselhadas por parentes, etc.) e que, de uma hora para outra, precisam resolver o problema da criança
◊ incapacidade das famílias de lidar com pressões e angústias, por menores que possam ser (típica dos tempos modernos)
◊ “consumismo”, que também se manifesta em serviços médicos
E aí é aquela coisa: pediatras esgotados (nem que seja por terem que repetir as mesmas informações) e mal-humorados, pacientes insatisfeitos (e algumas vezes agressivos), queixas administrativas (faltam profissionais que se candidatem ao trabalho, por motivos óbvios).
O que fazer? (é o que também pergunta o artigo)
Aguardamos as respostas.
Du Capeta
“Não mexa com o Machado”, avisou Mainardi. Quase que ia concordando. Mas a Globo mostrou que dá pra relê-lo, modificá-lo. Claro que dá. Michel Melamed lançou vôo pro estrelato. Elephant Gun, a música, caiu como uma luva.
“Não mexa com o Machado”, avisou Mainardi. Quase que ia concordando. Mas a Globo mostrou que dá pra relê-lo, modificá-lo. Claro que dá. Michel Melamed lançou vôo pro estrelato. Elephant Gun, a música, caiu como uma luva.
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