Nós com nossa desesperada mania de tentar tratar ou prevenir tudo, continuamos vendo bumbunzinhos sendo espetados anualmente para prevenir gripes.
O resultado dessa “espetança”?
Como mostra recentíssimo artigo de um dos jornais de pediatria mais conhecidos, talvez esteja servindo para pouca coisa (além de engordar cofres de laboratórios farmacêuticos).
O que o artigo mostra em primeiro lugar é a baita dificuldade de se comprovar a eficácia da vacina (neste estudo, foram incluídas 150.000 crianças, mas o diagnóstico laboratorial da gripe – infecção pelo vírus influenza – foi de apenas 400 casos em 2 anos, entre vacinados e não vacinados; ou seja, ainda com um número tão grande de crianças estudadas, imprestável para qualquer análise estatística definitiva).
O que chama a atenção (quase que de forma escandalosa) é a não coincidência de cepas (tipos de vírus) contidos nas vacinas e dos casos diagnosticados: num ano, apenas 11%, noutro, 36%. É muito pouco!
Além disso, uma outra grande dificuldade é a grande variabilidade geográfica do vírus (não esqueça que o vírus da gripe – como muitos tipos de vírus - é altamente mutante).
Uma das conclusões do artigo: “Há a possibilidade de que a vacina seja menos efetiva em crianças”.
Ah, tá!...
Então por que continua sendo feita?
Particularmente acho que mais pela sensação de “consciência tranqüila” dos pais e médicos (aquela coisa do “já que tem, deve servir pra alguma coisa, vamos fazer”).
O resultado dessa “espetança”?
Como mostra recentíssimo artigo de um dos jornais de pediatria mais conhecidos, talvez esteja servindo para pouca coisa (além de engordar cofres de laboratórios farmacêuticos).
O que o artigo mostra em primeiro lugar é a baita dificuldade de se comprovar a eficácia da vacina (neste estudo, foram incluídas 150.000 crianças, mas o diagnóstico laboratorial da gripe – infecção pelo vírus influenza – foi de apenas 400 casos em 2 anos, entre vacinados e não vacinados; ou seja, ainda com um número tão grande de crianças estudadas, imprestável para qualquer análise estatística definitiva).
O que chama a atenção (quase que de forma escandalosa) é a não coincidência de cepas (tipos de vírus) contidos nas vacinas e dos casos diagnosticados: num ano, apenas 11%, noutro, 36%. É muito pouco!
Além disso, uma outra grande dificuldade é a grande variabilidade geográfica do vírus (não esqueça que o vírus da gripe – como muitos tipos de vírus - é altamente mutante).
Uma das conclusões do artigo: “Há a possibilidade de que a vacina seja menos efetiva em crianças”.
Ah, tá!...
Então por que continua sendo feita?
Particularmente acho que mais pela sensação de “consciência tranqüila” dos pais e médicos (aquela coisa do “já que tem, deve servir pra alguma coisa, vamos fazer”).
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