Interrompa o seu café e preste atenção na seguinte notícia:
“Tomar café tira, em média, 15 anos da sua expectativa de vida”.
Calma! Não se engasgue ainda.
Agora leia outra:
“Você irá viver o quanto tiver que viver, beba montes de café ou não”.
Tem dúvida de qual a notícia mais impactante? A que irá vender mais revistas? A que fará o cientista que relatou a descoberta mais famoso e conhecido?
Então. Pouco importam as intenções ou falhas metodológicas. O que tem importado é, antes de tudo, vender, criar polêmica, vender, criar status, vender, chamar a atenção, vender...
Não é à toa que vemos a cada semana bobagens e mais bobagens sendo ditas sobre ciência e saúde.
E o incrível é que, ao contrário dos políticos - de quem não acreditamos em nada do que nos dizem - quando se lê ou ouve sobre “novidades” na área científica tendemos a ser extremamente crédulos (mesmo que a novidade da semana desminta a novidade da semana passada).
Artigo recente do (até onde se sabe) independente site PLoS Medicine cita a incoerência: dos 49 artigos médicos mais citados de 1990 a 2004, em ¼ dos randomizados (a metodologia menos sujeita a erros) e 5/6 dos não-randomizados foram ou contraditos ou considerados exagerados.
É muito papel rasgado.
“Tomar café tira, em média, 15 anos da sua expectativa de vida”.
Calma! Não se engasgue ainda.
Agora leia outra:
“Você irá viver o quanto tiver que viver, beba montes de café ou não”.
Tem dúvida de qual a notícia mais impactante? A que irá vender mais revistas? A que fará o cientista que relatou a descoberta mais famoso e conhecido?
Então. Pouco importam as intenções ou falhas metodológicas. O que tem importado é, antes de tudo, vender, criar polêmica, vender, criar status, vender, chamar a atenção, vender...
Não é à toa que vemos a cada semana bobagens e mais bobagens sendo ditas sobre ciência e saúde.
E o incrível é que, ao contrário dos políticos - de quem não acreditamos em nada do que nos dizem - quando se lê ou ouve sobre “novidades” na área científica tendemos a ser extremamente crédulos (mesmo que a novidade da semana desminta a novidade da semana passada).
Artigo recente do (até onde se sabe) independente site PLoS Medicine cita a incoerência: dos 49 artigos médicos mais citados de 1990 a 2004, em ¼ dos randomizados (a metodologia menos sujeita a erros) e 5/6 dos não-randomizados foram ou contraditos ou considerados exagerados.
É muito papel rasgado.
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