(se você leu “Creuza” volte para os bancos escolares ou consulte um oftalmologista)
Farmacoeconomia.
Um novo sistema – mais “direto” e “sincero” – que começa a vigorar entre laboratórios farmacêuticos multinacionais e países carentes em pesquisa.
Deve funcionar mais ou menos assim:
Vocês têm a doença – quase sempre doença “de pobre”, vinculada a maus hábitos higiênicos ou más condições sociais (por exemplo, esquistossomose).
Nós (eles, os grandes laboratórios) pesquisamos as medicações. Que nem sempre vão levar à cura, muitas vezes apenas ao controle da doença, também muitas vezes associados a importantes efeitos colaterais (que nem sempre vão ser levados assim tão em consideração, já que “business are business”).
Como vocês (nós) não têm grandes opções, fazemos as contas de quanto se acha que é razoável de transferência de recursos – do SUS ou do Sistema Complementar de Saúde - à fonte pesquisadora (grandes laboratórios). Estas contas envolvem, dentre outros fatores, a economia do dinheiro que de outra forma seria destinado a tratar complicações e seqüelas da doença em questão.
Tudo perfeito.
Transferência direta do dinheiro público dos países subdesenvolvidos para as grandes corporações dos países desenvolvidos.
O preço?
Exatamente o custo da falta de investimentos em saneamento, da falta de educação pública em saúde, do ralo do dinheiro destinado à contenção das seculares epidemias.
Que, se (Quem?) quiser, vai continuar alimentando a prosperidade dos grandes laboratórios por muito tempo ainda.
Medida do Sucesso:
-E aí, como é que vai aquele teu negócio?
-Ih, rapaz, vai devendo e poupa!
Um novo sistema – mais “direto” e “sincero” – que começa a vigorar entre laboratórios farmacêuticos multinacionais e países carentes em pesquisa.
Deve funcionar mais ou menos assim:
Vocês têm a doença – quase sempre doença “de pobre”, vinculada a maus hábitos higiênicos ou más condições sociais (por exemplo, esquistossomose).
Nós (eles, os grandes laboratórios) pesquisamos as medicações. Que nem sempre vão levar à cura, muitas vezes apenas ao controle da doença, também muitas vezes associados a importantes efeitos colaterais (que nem sempre vão ser levados assim tão em consideração, já que “business are business”).
Como vocês (nós) não têm grandes opções, fazemos as contas de quanto se acha que é razoável de transferência de recursos – do SUS ou do Sistema Complementar de Saúde - à fonte pesquisadora (grandes laboratórios). Estas contas envolvem, dentre outros fatores, a economia do dinheiro que de outra forma seria destinado a tratar complicações e seqüelas da doença em questão.
Tudo perfeito.
Transferência direta do dinheiro público dos países subdesenvolvidos para as grandes corporações dos países desenvolvidos.
O preço?
Exatamente o custo da falta de investimentos em saneamento, da falta de educação pública em saúde, do ralo do dinheiro destinado à contenção das seculares epidemias.
Que, se (Quem?) quiser, vai continuar alimentando a prosperidade dos grandes laboratórios por muito tempo ainda.
Medida do Sucesso:
-E aí, como é que vai aquele teu negócio?
-Ih, rapaz, vai devendo e poupa!
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