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19 de dezembro de 2006

Bolas Fora


Imagine se uma daquelas máquinas que lançam bolas de tênis para serem rebatidas pelo jogador do outro lado da quadra de repente emperrasse e começasse a jogar dezenas de bolas, todas ao mesmo tempo.
Segundo uma nova pesquisa, é assim que crianças com dislexia (uma freqüente causa de dificuldade escolar) se sentem.
Um fonema apenas deveria ser ouvido e interpretado (uma bola apenas deveria ser rebatida). Mas a falta de “filtro” cerebral adequado (neurônios chamados GABAérgicos, que “apagam” informações desnecessárias como outras conversas ou ruídos do ambiente, bem como os próprios pensamentos) faz com que estas crianças misturem informações. Veja exemplos de textos escritos por crianças disléxicas (principalmente n°.s 5 e 6).
Segundo os defensores desta novíssima teoria, justamente por isto estas crianças devem ser treinadas a ler e escrever em meio à bagunça, para desenvolverem a capacidade de filtrar as informações de forma adequada. Mas, provavelmente, se a teoria se provar correta, medicações também poderão dar uma forcinha, principalmente em fases iniciais do aprendizado.

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