Procure por assunto (ex.: vacinas, febre, etc.) no ícone da "lupinha" no canto superior esquerdo

24 de janeiro de 2020

Páginas Amareladas


Estamos hoje na região Sul revivendo mais um medo de epidemia.
Dessa vez, por conta de uns macacos mortos (pelo menos, ainda).
Como sou médico velhinho ("macaco velho" é a expressão que quero evitar agora), lembro da década de 1990 em que ficamos todos com um balde na mão e um frasco de soro na outra esperando o começo da epidemia da cólera (foi, por exemplo, capa de revista Veja, que tentei achar no Google imagens mas não consegui).
Não veio.
E aí, outros medos vieram vindo. Da meningite B (de volta meio recente, falei aqui), das gripes ditas "pandêmicas" (também falei aqui), da gripe aviária (também, há mais de uma década, falei aqui), e da própria febre amarela (também, uma década atrás, aqui no "Olho"!), do sarampo (onde? aqui!), dentre outros medos mais "regionalizados".
Claro que há necessidade de vigilância. E mesmo de informação a respeito. 
De mais medo, não estamos precisando.


(acho muito curioso que uma febre amarela mobilize muito mais os meios de comunicação do que, por exemplo, a velha e má tuberculose, ou a ainda o câncer de pulmão - que tem um grande atual culpado, os veículos motores - que matam absurdamente mais gente...)