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2 de agosto de 2019

Dureza II


Na postagem anterior comentamos sobre a menor preocupação atual com a questão das necessidades diárias de cálcio.
Pra começar, quero dizer que nem o excesso de preocupação do passado precisava ser tanto, como essa despreocupação atual me parece um pouquinho excessiva.
De curto prazo nada vai nos acontecer se negligenciarmos um pouco o cálcio.
No longo prazo, no entanto, pode faltar perigosamente no que se costuma chamar (muito apropriadamente) de "poupança óssea".
Os ossos, além da natural necessidade da consistência dura, (quase) inquebrantável, são a absoluta reserva desse mineral, que na forma iônica (desmineralizada) serve à vários e importantíssimos propósitos orgânicos, da manutenção da musculatura às funções das células nervosas. E quando para essas coisas falta, "rouba-se na maior" do osso, que passa a ficar mais "pobre", fraco, "quebrantável", principalmente se essas situações de desequilíbrio se mantêm.
O fósforo é também importante, por se combinar com o cálcio na mineralização do osso, mas esse costuma sobrar na dieta, cuide-se dela ou não (a não ser nas pessoas com dieta muito restritiva, como no caso de anoréticos).
Um outro conhecimento é o de que níveis dietéticos de cálcio estão associados à menor incidência da obesidade (ainda que as explicações para isso sejam bem complexas).
Ah, então beleza, quanto mais, melhor, vou me "entupir" de cálcio!
Calma lá!
Um excesso orgânico de cálcio pode apresentar vários problemas, mas em alguns dos grandes perigos ainda reina a controvérsia.
Os rins, por exemplo, têm que fazer seu papel na eliminação dos excessos, e a formação de cálculos pode ser um desses riscos.
Há grande preocupação atualmente com a questão da associação da calcificação vascular com os riscos maiores (ou mesmo muito maiores!) das doenças do coração, ou mesmo dos derrames e tromboembolismos.

Em resumo: cuide. Controle um pouco. Confira sua dieta. Mas vá devagar.