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7 de setembro de 2018

Vale Isso?


Quais estratégias são "permitidas" e quais são "proibidas" na alimentação da criança?
(Claro que não tenho a intenção de esgotar o assunto, que merece um grosso livro...)
É "proibido" forçar. Ninguém nunca deve comer "forçado", sem o apetite para aquele determinado alimento, mesmo que ele seja absolutamente saudável.
Não é exatamente "proibido" fazer "agrados" para que se coma, mas é com certeza contraproducente. Não funciona, e gera a sensação na criança de que o que se está insinuando é de que aquele alimento é ruim, por isso precisa ser "embelezado".
É "proibido" distrair a criança para que coma (ou mame). É quase igual forçar.
É recomendável (não proibido) não fazer muitas brincadeiras na hora da comida. É desejável um certo ritual. Assim aprendemos melhor o valor da comida e sobre nossa fome e saciedade.
É "permitido" criar maiores atrativos aos alimentos oferecidos. Claro, "comemos com os olhos" também, como com todos os outros sentidos (até mesmo com a audição, por que não? Um barulhinho de torrada entre os dentes gera mais fome, por exemplo, se a gente gosta de torrada).
Vale ter TV no ambiente, até porque é quase inevitável há algum tempo. Já o tablet, o celular, o "joguinho" (que são coisas mais interativas, e desviam demais a atenção da comida) relegaria aos "proibidos".
É permitida (já escrevi aqui) a atitude meio hipócrita de comermos (ou bebermos) algo escondido da criança (pequena), se é para tentar dar o exemplo (não é porque você já estragou seu apetite com porcarias que você deve deixar seu filho pequeno fazer o mesmo).

É permitido cometermos certos excessos ou mesmo comermos algumas bobagens, desde que isso seja encarado como algo não rotineiro. Ser sempre saudável pode ser muito chato, mas chato mesmo é descobrirmos problemas de saúde que poderiam ter sido evitados com uma alimentação mais correta.