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18 de setembro de 2018

Precocidad



Não é à toa que o nome "Picasso" é conhecido por toda a humanidade.
Desde muito novo mostrou traços de adulto.
Talvez você, como eu, tenha um pouco de dificuldade de lidar com a angústia dos traços cubistas da "última fase" e invenção do artista. Meu cérebro pede coisa mais concreta, mais linear, mas quem sou eu pra dizer alguma coisa sobre arte? (de Pollock falo, não gosto e pronto! não me convide pra uma exposição dele, correndo o risco de ser chamado de ignorante... E o Dadaísmo? "Nadaísmo", pra mim!).
Mas, voltando ao Picasso: mostre a pintura acima para alguém que não saiba, e pergunte que idade tinha o artista que a realizou. Como pode essa perfeição, essa compreensão da vida por parte de quem tinha apenas 16 anos? O que tinha ele pra aprender, e com quem, a partir dali (sem intenção de trocadilho com o outro gênio espanhol)?
E porque falo do "monstro"? 
Porque vejo muita gente ver prodígio em pouca coisa. Picasso sabia da sua importância, do seu talento, praticamente desde que nasceu. Mozart e outros gênios da arte, da mesma forma. E não devemos desanimar os pouco talentosos. Mas meu incômodo é com a "genialidade de quem carrega meu DNA". Não leva à nada. É curiosamente é um fenômeno "latino". (Minto: Picasso era latino!) É um fenômeno latino-americano. É do país da pouca coisa. Do "pouco está bom". 

Temos que nos exigir um pouco mais. Não dá pra ser país de "Catras", seja lá o que esse "artista" tenha feito, que Deus o leve.