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8 de novembro de 2016

Fé Compulsória


("Prefiro a imagem da manjedoura")

Não lembro de quase nada da minha catequese, talvez porque faça pouco tempo (!).
Lembro apenas que era parte da "grade curricular" de um colégio de freiras, e que eram horas nas quais aproveitávamos para "descansar" da parte pesada, como matemática, história, geografia, etc.
Algo como "Educação Artística com Severidade Celestial".
Minha educação religiosa veio muito, muito mais da curiosidade intelectual. Aos 9 anos, ganhei (de Natal!) um livro grosso chamado "A Bíblia para Crianças", fartamente ilustrado, e li inteiro (claro, gostei muito mais das histórias fantásticas do Velho Testamento...). O resto veio de filmes, missas frequentadas de forma compulsória, etc.
Talvez por tudo isso fico com "peninha" das crianças que hoje são submetidas a um rigor (ao meu ver) exagerado na catequese. E com 2 anos de duração. Que poderiam ser melhor aproveitadas com noções elementares de Filosofia, por exemplo.
Fica aquela coisa do "obrigado é sem nenhum prazer" e acaba tendo o resultado contrário ao esperado pela igreja. Afasta os futuros fiéis. 
E cria mais um motivo para escrivinharmos atestados, verdadeiros ou nem tanto.