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1 de novembro de 2016

Calmaria


Imagina um salva-vidas que, a cada banhista que adentrasse ao mar, saísse correndo desesperado, gritando: "Cuidado!", "Veja lá por onde vai!", "Pode se afogar, hein?!".
Um afogamento é coisa muito séria. Mas a grande maioria dos banhistas pula na água, toma seu banhinho, mergulha, nada, bóia e sai... incólume.
Com o parto deveria acontecer mais ou menos a mesma coisa.
Não é porque um ou outro bebê pode às vezes "se afogar" (por assim dizer), que em todos os partos o "salva-vidas" (pediatra) deve estar trêmulo, ansioso, correndo para lá e para cá, como quem esperasse o pior.
A postura ideal tanto de um quanto de outro (do pediatra como do próprio salva-vidas) deveria se limitar a "estar por perto em caso de necessidade", mais do que realizando manobras intepestivas, cruentas, que só irão contribuir para semear mais desconforto à gestante, ou mesmo aos obstetras e parentes próximos.