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19 de julho de 2016

Ciclo


Fale-se o que se quiser falar, a função precípua (e biologicamente determinada) da fêmea é primeiro atrair o macho da espécie e, em segundo lugar (mas muito mais importante evolutivamente) fazer com que esse macho lhe dê um ou mais filhos.
A partir da compreensão dessa simplicidade toda do comportamento humano - com suas muitas variáveis - conseguimos entender o que vemos acontecendo nas famílias. 
Por exemplo, uma determinada mulher que casou "dondoca" vai, a partir do momento em que cumpriu as etapas marido + filho, naturalmente se desendondocando. Mesmo que não perceba. Mesmo que brigue muito contra isso. É absolutamente natural. É o tal do determinismo biológico, contra o qual podemos espernear, mas com muito pouco resultado.
E quando as coisas acontecem de forma diversa? Quando a mulher (o homem) permaneceu solteira (o)? Quando um casal se separa? Quando o casal é de homossexuais? Quando isso, quando aquilo?
Ainda assim, as evoluções do comportamento retratam de forma análoga (de novo, com suas muitas variáveis) o que acontece na, digamos, "família padrão". É o caso de casais homossexuais que vão sentindo necessidade de adotar um filho com o avançar da idade, por exemplo. Ou de mulheres ou homens divorciados que voltam a querer ficar "gostosões", desejáveis, para uma segunda união (com menos ímpeto - inclusive hormonal - no entanto). Ou ainda, da mulher solteira (e sem filhos) que vai se comportando com os sobrinhos como se comportaria com seus filhos (se preocupando, mostrando algum controle, se dedicando a estes muito mais do que se tivesse seus próprios filhos).
Animaizinhos que seguem quase todos o mesmo roteiro desde que o Homem habita o planeta Terra.