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24 de maio de 2011

Lugar de Parto é na Maternidade



A discussão é sempre apaixonada.
Mulheres e seus familiares preocupados com o excesso de intervencionismo médico e intimidados com o ambiente hospitalar se questionam sobre se deveriam voltar no tempo e ter seus pimpolhos em casa.
E ainda que alguns estudos mostrem um risco do parto domiciliar relativamente pequeno, devemos lembrar que tais estudos quase sempre apresentam falhas (ou, mais propriamente, vieses) na sua realização, porque:
◊ quando os partos domiciliares “ameaçam” complicar, as gestantes são transferidas para as maternidades ou hospitais, inflando a estatística dos resultados adversos nas instituições
◊ mulheres candidatas ao parto domiciliar já costumam ser mulheres com pouco risco obstétrico ou neonatal
◊ as condições do parto domiciliar variam muito de uma região geográfica para outra, na dependência da habilidade e experiência das parteiras, das facilidades de transferência da mãe e da criança em caso de problemas, etc.
Ainda assim – com todas essas possíveis falhas metodológicas – estudo americano realizado no ano passado mostrou uma incidência até três vezes maior na mortalidade perinatal.
Quer saber? Minha experiência pessoal serve para pouca coisa (obviamente), mas o que a gente percebe é que, às vezes, uma viradinha diferente na cabeça (do bebê, gente!), uma pequena ajuda na respiração (a chamada ventilação artificial, mesmo que por alguns minutos), um maior cuidado com a temperatura do ambiente podem fazer toda diferença!

(Obs.: se todas as salas de parto fossem do nível da foto acima - de um hospital de Los Angeles - talvez muito da discussão sobre parto domiciliar deixaria de existir. Mas tentar chegar um pouco mais perto é viável – nos partos realizados em salas de pré-parto, por exemplo).