Lá das terras de onde eu venho...
...há outra prática que tem se tornado comum, sem nenhuma base científica para tal. E – como sói acontecer – com riscos para as crianças submetidas.
É o aconselhamento (algumas vezes até por médicos) do banho de sol para tratar recém-nascidos com icterícia.
Não há e nunca houve qualquer recomendação formal nesse sentido.
A radiação solar tem comprimentos de onda que são provavelmente - digo provavelmente porque nenhum estudo sério até hoje foi feito – totalmente ineficazes para a diminuição do nível sangüíneo da bilirrubina, substância acumulada no organismo responsável pela cor amarela da pele e pela possível toxicidade cerebral (ainda que rara).
Já o comprimento de onda das luzes de fototerapia (“banho de luz”), sim, baixa de maneira efetiva a bilirrubina dos bebês.
Portanto, o que cabe definir são os níveis perigosos a cada momento (principalmente nos primeiros dias de vida e nas crianças com maior risco, como os prematuros) e, se necessário, administrar a fototerapia em ambiente hospitalar.
Aliás, a esse respeito, já um estudo de mais de 10 anos indaga por que mamães ainda levam seus filhotes pro sol, visto que o risco de câncer de pele em exposições precoces é maior do que a possibilidade de absorção de vitamina D (vitamina D essa que pode ser facilmente administrada de forma medicamentosa – e aí sim, com uma indicação mais coerente, ainda que “ultrapassada”).
...há outra prática que tem se tornado comum, sem nenhuma base científica para tal. E – como sói acontecer – com riscos para as crianças submetidas.
É o aconselhamento (algumas vezes até por médicos) do banho de sol para tratar recém-nascidos com icterícia.
Não há e nunca houve qualquer recomendação formal nesse sentido.
A radiação solar tem comprimentos de onda que são provavelmente - digo provavelmente porque nenhum estudo sério até hoje foi feito – totalmente ineficazes para a diminuição do nível sangüíneo da bilirrubina, substância acumulada no organismo responsável pela cor amarela da pele e pela possível toxicidade cerebral (ainda que rara).
Já o comprimento de onda das luzes de fototerapia (“banho de luz”), sim, baixa de maneira efetiva a bilirrubina dos bebês.
Portanto, o que cabe definir são os níveis perigosos a cada momento (principalmente nos primeiros dias de vida e nas crianças com maior risco, como os prematuros) e, se necessário, administrar a fototerapia em ambiente hospitalar.
Aliás, a esse respeito, já um estudo de mais de 10 anos indaga por que mamães ainda levam seus filhotes pro sol, visto que o risco de câncer de pele em exposições precoces é maior do que a possibilidade de absorção de vitamina D (vitamina D essa que pode ser facilmente administrada de forma medicamentosa – e aí sim, com uma indicação mais coerente, ainda que “ultrapassada”).