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24 de setembro de 2010

Realidade (Apenas) Virtual


Supostamente nós, adultos, cheios de bagagem de vida (ai!) percebemos a diferença de algo real e algo totalmente fantasioso, não é mesmo?
Tenho sérias dúvidas...
Mas crianças e adolescentes podem ser muito mais facilmente fisgados pelo que enxergam – e principalmente pelo que fantasiam. É próprio da idade (ainda que o mundo adulto esteja progressivamente se infantilizando).
Esse papo todo é pra falar das propostas mundo afora (a Inglaterra e a Austrália estão na vanguarda) de se colocar um freio nas fotochopagens (Photoshop, você sabe, é o processo digital de transformar a Fera na Bela num clique de mouse, eliminando barrigas, culotes, estrias, celulites e joanetes).
Psiquiatras britânicos afirmam que a exposição a imagens perfeitas da mídia levam com freqüência a alterações do humor, relacionadas a insatisfações com o próprio corpo, o que nas pessoas predispostas pode acarretar transtornos alimentares.
A alteração das imagens virou moeda corrente em jornais e revistas. E não é somente na área da estética feminina. Personagens e paisagens são acrescentados e suprimidos, proporções são modificadas, cores são realçadas. Não há volta.
O que se pede é pelo menos alguma espécie de “selo de autenticidade” das fotos, para que possamos ter certeza que aquilo que se vê não é a realidade.