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14 de maio de 2010

Medicamente Correto


Estamos nos anos 2000 e tanto, anos em que a maioria dos ficcionistas do século passado (logo ali) imaginou que estaríamos voando pelas ruas em mini-discos à la Jetsons.
Nem chegamos perto.
Mas ainda tem médicos ingênuos que pensam que seus pacientes tomam tudo o que a eles se prescreve.
E ainda tem pacientes ingênuos que realmente tomam tudo o que a eles se prescreve! O maior motivo alegado é o tal do “Foi o médico que receitou, ele deve saber o que é melhor pra mim” (Será?). Mas acho que o real motivo seja a fraca interação em face do curto tempo destinado às consultas.
Quando o médico dá essa abertura (não seja malicioso, falo da abertura de saber se o paciente toma ou não, deseja ou não tomar a medicação prescrita), percebe um grande número de pacientes que de cara não planeja seguir o tratamento (estatísticas falam em ¼) e outro grande número de pacientes (mais ¼, aproximadamente) que logo deixa de segui-lo.
O maior acesso à informação tem mudado isso (já soube de paciente que abriu o notebook na frente do médico para conferir as informações em tempo real – aí também não, né?).
Queiram ou não, os médicos (os que ainda tiverem “invólucro flexível destinado a acondicionar objetos e/ou testículos” para exercerem a profissão nos novos tempos) terão que se acostumar com a idéia.