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18 de maio de 2010

Insociáveis


As questões que permanecem sem resposta são:
Quem tem TDAH (transtorno de déficit de atenção-hiperatividade), e quem é só “super-ativo”?
Quem não pode ficar sem tratamento sob pena de viver uma vida muito problemática com o seu transtorno?
Quem – como dizia um grande professor de neurologia – precisa só de um chinelo (na bunda, não nos pés, óbvio)?
Quem vai ter mais problemas com a medicação do que com as conseqüências da hiperatividade? O que dá pra perceber com anos (décadas) de polêmica é que aqui realmente cada caso é um caso.
E o que me deixa mais tranqüilo numa conduta muitas vezes mais conservadora, pouco relutante em aceitar medicamentos, é que sempre poderemos recorrer a eles.
Se a corda estica muito, usamo-los, sem problemas (ou com poucos).
Já se sabe que a maioria dos TDAH – mesmo os não tratados - na idade adulta poderão ser chamados de “normais”. Não vão morder ninguém na rua (ainda que às vezes possam chegar perto ou, pelo menos, rosnar feio para um ou outro).
Muitos se tornarão anti-sociais.
No problem. Conheço muito recluso muito mais interessante que os arrozes de festas (a única dificuldade é tirá-los da casinha!).

Marcella tem o talento no DNA – pois o pai é artista renomado – e desde o berço mostra uma singularidade no traço e no estilo. Tem o seu blog, onde podemos conferir os personagens dessa ex-“paciente” de 14 anos que nunca me deu trabalho mas sempre me encheu de orgulho.