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4 de maio de 2010

Corda Frouxa


Um dos meus blogs favoritos põe o dedo numa interessante ferida (ferida interessante, já viu essa?):
Diz lá:
Crianças de seis, sete, nove anos de idade devem ser levadas ao parque (ou à praça) para que se mexam e... ser deixados lá!
Curiosamente essa proposta acende debates acalorados nos pais atuais, pelo medo de que algo possa acontecer aos seus filhinhos queridos.
Mas – lembra a autora do blog – na nossa época não era assim? Então não sumíamos de casa a determinada hora e voltávamos no escurecer (e para desespero das nossas mães, ainda cheios de energia)?
O argumento mais ouvido (e até certo ponto correto) é de que os tempos mudaram. Há mais perigos rondando a nova geração.
Mas remexendo muito meus neurônios só conseguindo pensar num: há um trânsito de veículos mais pesado nas ruas de todo o mundo do que em épocas passadas.
Tarados, cachorros, buracos, colegas perigosos sempre houve.
Viver é e sempre foi perigoso. Superprotegendo seus filhos, pais correm um risco talvez ainda maior: transformar seus filhos em “grandes evacuadores” (quis evitar uma palavra mais feia), com prováveis conseqüências para a vida toda.
Pense nisso.
E pelo menos ajuste a corda para que ela possa ir mais longe.

...Porque mesmo Buda, se vivesse hoje, dificilmente suportaria alguém lhe gritando no trânsito a toda hora:
- Sai da frente, ô Budão!