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21 de agosto de 2009

Intimidade


No momento em que o Ministério da Saúde lança mais uma campanha tentando conter a avalanche de problemas ligados às doenças sexualmente transmissíveis (DST), aproveito pra sugerir aos pais:
A menos que seu filho adolescente (ou mesmo pré-adolescente) seja um Kaká, que conta publicamente que casou virgem (segundo ele, o sangue “vertido” pela sua esposa na noite de núpcias foi o símbolo do amor do casal, lindo isso!), é melhor aceitar o fato de que nos tempos atuais a moçada transa e transa cedo no mais das vezes (é um fato, ora!) e que – assim como quem quer evitar quase que totalmente o risco de câncer de pulmão deve se abster do fumo – quem não quer se preocupar com os possíveis (e muitas vezes graves) inconvenientes das DST e doenças relacionadas precisa aprender a usar camisinha.
Novidade isso, né?
Mas como explicar o fato de que tanto jovem despreza o seu uso?
Acho que um fator importante é que pra se usar camisinha existem pelo menos três fatores:
1) Consciência da necessidade. E essa existe, pelo menos em parte.
2) Segurança por parte do rapaz: a insegurança do jovem na hora do rala-e-rola torna o uso da camisinha mais um motivo de temor de que as coisas não dêem muito certo. E aí, o terceiro fator:
3) Intimidade com a coisa. E para que se tenha intimidade, não há outro jeito. Vale aquela dica que se dá para o jogador de futebol: para jogar bem, se deve até dormir com a bola.
Faça-se o mesmo com a camisinha! Durma-se com ela. Acompanhado ou sozinho. Torne-se a camisinha um artigo comum do quarto da moçada (desagradável, eu sei, essa lembrança constante do rala-e-rola, ali, rolando pela casa, mas...). Quebre-se o tabu do negócio. Vale a pena!

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