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13 de fevereiro de 2009

Menos!


Pra variar um pouco, também com a hipertensão em crianças, parece que as recomendações foram um pouco longe demais.
Investigar quase tudo, montes de exames caros.
O motivo?
“Pressão alta em crianças quase nunca deve ser essencial (sem causa definida, familiar)”.
Estudo americano recente mostra que não é bem assim.
Num grupo composto principalmente de pré-adolescentes e adultos jovens (de 12 a 21 anos), constatou-se, após investigações com exames, que a maioria apresentava os exames anteriormente recomendados normais.
Dosagem de sódio, potássio, exames de função renal, exames de imagem renal não seriam necessários para a grande maioria dos pacientes.
Exames ainda importantes talvez sejam a dosagem do colesterol total (61% destes jovens da amostra apresentavam alterações, refletindo, na maioria, possivelmente um estilo de vida pouco saudável), o ecocardiograma em alguns casos (17% de anormalidades nesta série – mais como uma medida de conseqüência do que de causa: o ventrículo esquerdo se hipertrofia na hipertensão prolongada) e o MAPA (monitoramento ambulatorial da pressão arterial), como confirmação diagnóstica da própria hipertensão (embora seu uso em criança cause ainda mais ansiedade do que em adultos).
Digno de nota foi a alta freqüência de história familiar (70%), que é o que se nota quase sempre, mesmo em crianças saudáveis e mais magras.
A questão que ainda incomoda é:
O que fazer com os levemente e moderadamente hipertensos?
Até o momento a resposta parece ser: observá-los e mantê-los no caminho da vida saudável.

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